sábado, 9 de outubro de 2010

JEAN ARP (1887-1966)




“Falamos do DADÁ como de uma cruzada para a reconquista da terra prometida da Criatividade”, disse o pintor ARP, um dos fundadores do movimento.


ARP é uma das personalidades mais intensas e criadoras da arte do nosso século. Embora o Dadaísmo não tenha sido nem remotamente um movimento com um modo de trabalho coerente e definido, talvez não exista um artista que o represente melhor.
Teve contato em Paris com a arte avançada (1905 a 1907) e frequentou cursos na Academia de Weimar.

Em 1912, conhece Kandisnsky em Munique e expõe no “Blaue Reiter” (“Cavalheiro Azul”).
No ano seguinte, ao lado dos Expressionistas, mostra sua obra no primeiro Salão de Outono de Berlim.

O início da I Guerra Mundial faz com que procure refúgio na neutra Suíça, na galeria “Tanner” de Zurique. Abandona quase de repente o sentido retilíneo e calculado que acabava de mostrar ao público, para se entregar à plasmação de objetos rudimentares, simples, tão irracionais como inexplicáveis, pobres, rompidos, fruto em grande parte do acaso, “encontrados” que são toda uma premonição e preparação do Dadaísmo que, em 1916, se inicia no alvoroçador Cabaret Voltaire.

ARP em sua obra explorou o irracional. Descobriu o princípio da colagem livre por acaso, quando rasgou um desenho e jogou os pedaços no chão. Admirando o padrão aleatório formado pelos pedaços de papel, ARP começou a fazer colagens “casuais”.

“Declaramos que tudo o que vem a ser ou que é feito pelo homem é arte”, disse ARP.


Ele fazia experiências seguidamente para desenvolver novas formas, e características típicas de sua obra são as formas lúdicas ovais, que sugerem criaturas vivas.
ARP declarou que seu objetivo era “ensinar ao homem o que ele esqueceu: sonhar de olhos abertos”.

Sua presença nos Estados Unidos, em 1949 e 1950, aumenta sua fama e influência; embora, em relação a ela, sua personalidade era inimitável nos vários campos da pintura, escultura, relevos, colagem e poesia onde conseguiu se apresentar com muita inteligência, sensibilidade e capacidade de inovação.

Arp, Hans (Jean) - Dadaísmo - Escultura abstrata


Jean Arp
Torso-Garbe, 1958
Marmor


Constellation According to the Laws of Chance
cerca de 1930
Painted wood
Tate Colletion


Sculpture to be Lost in the Forest
1932
Bronze
Tate Colletion


Die Grablegung der Vögel und Schmetterlinge.
Bildnis Tristan Tzara, 1916/17
Holzrelief
Kunsthaus Zurich


Cyprian Sculpture
1951
marble
National Gallery of Canada







Head and Shell
1933
Polished brass
Peggy Guggenheim Collection


Pastor de Nuvens (1953)




FORMAS
EXPRESSIVAS, 1932
MADEIRA PINTADA (RELEVO);
84.9 x 70 X 3.0 cm


Overturned Blue Shoe with Two Heels Under a Black Vault (Soulier bleu renversé à deux talons, sous une voûte noire), ca. 1925. Painted wood, 79.3 x 104.6 x 5 cm.

Constellation with Five White Forms and Two Black, Variation III, 1932. Oil on wood, 23 5/8 x 29 5/8 inches.



Maskenspiel, 1932 (serigraph)
Jean (Hans) Arp

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